sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Os Atos de Hitler, da Alemanha e as conseqüências…

O fim da Primeira Guerra Mundial impôs os tratados de paz que colocaram a Alemanha numa condição humilhante, além do despojo de suas possessões. Todos os territórios ultramarinos, a Alsácia, Lorena e a Prússia Oriental na Europa. Os exércitos aliados ocuparam a região do Reno, e o tamanho do exército e marinha alemã ficaram extremamente limitados. Obrigado a pagar indenizações, sua moeda entrou em colapso que desencadeou desemprego em massa. Assim, diante desta Alemanha desacreditada e descontente que Adolf Hitler ergueu sua voz pela primeira vez.
Apelando para a convicção do povo alemão de que tinham sido oprimidos pelos vencedores da primeira guerra mundial, não foi difícil chamar a atenção. Sua Pregação sobre a grandeza nacional e a superioridade nórdica, denunciava judeus e comunistas, os colocando como traidores e responsáveis pela derrota.
Hitler criou o Partido Nacional-Socialista e em 1932, este já possuía 13 milhões de adeptos e 230 lugares no parlamento alemão. O poder de Adolf Hitler mostrou-se absoluto em 1934, com a morte do presidente Hindenburg. Ignorando o Tratado de Versalhes, ele iniciou um grande programa de re-armamento militar. No inicío de 1936, debaixo de grande confiança, moveu tropas para recuperação da região do Reno, e sem o impedimento dos aliados, a operação foi bem sucedida. E No final deste mesmo ano, envia auxílio a Francisco Franco na Guerra Civil Espanhola juntamente com seu novo aliado Benito Mussolini, com quem assinou o pacto de união Roma – Berlim.
Adolf Hitler intencionava fazer do país a primeira potência mundial. Para tanto, primeiramente precisava possuir espaço vital (Lebensraum). Desta forma, comportaria uma população em rápido crescimento e exigindo prosperidade, necessitando de terras para cultivo e matérias-primas para energia e indústria. A Áustria foi por onde ele começou com seu intento, pois o país já possuía um forte movimento nazista (apesar de o chanceler querer preservá-la como nação independente). Em 1938, sem dificuldades, os exércitos alemães invadem a Áustria e entram em Viena. Seu próximo objetivo seria os Sudetos, região fronteiriça pertencente à Tchecoslováquia. Repleta de recursos minerais e por abrigar uma população alemã, Hitler incitou o descontentamento dessa população em relação ao seu país e gerou um conflito armado na fronteira.
Houve, então, o primeiro movimento de defesa dos aliados, com o intuito de intimidar Hitler. Os aliados, compostos por Tchecoslováquia, Inglaterra, França e Rússia cederam à exigência de Hitler de anexar os Sudetos, crendo na sua promessa de que não iria reivindicar mais territórios. Mas o viram quebrar sua promessa e invadiu a Tchecoslováquia. O próximo passo seria a Polônia, e diante disso, tratou de fazer suas exigências. Solicitou a devolução do porto de Dantzig e livre acesso a ele na Prússia Oriental, conhecido como Corredor Polonês.
A Polônia não estava inclinada cooperar com Hitler, pois conseguiu da Grã-Bretanha a garantia absoluta de proteção. Hitler concluiu que tal garantia não tinha valor sem o apoio russo no leste e, adiantando-se aos ingleses, aliou-se à Rússia, assinando o pacto Molotov – Ribbentrop, prometendo-lhe a recuperação do território polonês perdido em 1918. Foi desta forma que o caminho ficou aberto para o início do confronto com a Polônia e conseqüentemente da Segunda Guerra Mundial.

Quais as diferenças e as semelhanças entre a crise de 1929 e a que atingiu o mundo entre 2008 e 2009?

A principal diferença diz respeito à causa das recessões. Em 1929, a economia norte-americana apresentava um ritmo de crescimento intenso e a produção extrapolava a capacidade de absorção pelo mercado interno. A saída foi incrementar as exportações.
Com a retomada da produção europeia e a competição no mercado externo, os EUA foram obrigados a desacelerar, o que levou à crise. Em 2008, ao notar uma diminuição do ritmo de crescimento do país, o governo, por intermédio do FED (o Banco Central dos EUA), reduziu a taxa de juros e incentivou a ampliação do crédito. Os bancos se tornaram menos rigorosos na concessão de empréstimos e os bens imobiliários sofreram uma supervalorização. A inflação aumentou e o FED corrigiu a taxa de juros, o que provocou inadimplência.
As consequências de ambas são semelhantes e incluem a queda nas bolsas, o aumento do desemprego e prejuízos para os investidores externos.

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