segunda-feira, 28 de maio de 2012

Exibição do filme: “As Bruxas de Salém” de 1996.

Objetivos:(Inquisição / Mercantilismo/Colonialismo)

Nós que ao filme "As bruxas de Salém", notamos que tudo não passava de uma simples brincadeira de criança, algumas meninas e adolescentes (contavam entre nove e vinte anos) foram flagradas à noite numa floresta, algumas nuas, dançando e cantando ao redor de uma fogueira. Na verdade, tratava-se apenas de uma simpatia, mero ritual de invocação de espíritos para satisfação de pedidos de casamento e de desejos de amores não-correspondidos, dirigido por uma escrava de Barbados, chamada Tituba. Tal cena seria esquecida se não fosse o fato de que, inexplicavelmente, as duas meninas mais jovens caíssem em um estranho coma. O fenômeno, obviamente, foi interpretado como feitiçaria, que foi levado muito a sério na colônia americana. Uma delas, Abigail Williams (que na vida real possuía apenas 12 anos na época), que assim como várias meninas de sua idade, tiveram os pais mortos pelos índios, (Winona Ryder), tinha se envolvido com John Proctor (Daniel Day-Lewis), um fazendeiro casado, quando trabalhou para ele, mas após o fim do caso foi despedida. Assim, desejava a morte de Elizabeth Proctor (Joan Allen), a esposa deste. Elas são descobertas no seu "ritual" e, acusadas de bruxaria, provocando uma histeria coletiva que atinge várias pessoas, sendo que Abby, a jovem desprezada por John, faz várias acusações até ver Elizabeth ser atingida.
A peculiaridade do tema, nos da pontos importantes para reflexão histórica: a colonização inglesa na América do Norte, o papel da religiosidade na vida social do cristão, a situação social da mulher no século XVII. O episódio da caça às bruxas ocorreu na localidade de Salém, Massachussets, entre 1692 e 1693, e como qualquer comunidade de colonização puritana na América Inglesa do final do século XVII, possuía em estado latente as tensões que acabaram por desencadear a "caça as bruxas". Com efeito, a colonização da Nova Inglaterra, realizada por comunidades de protestantes ingleses que se autodenominavam "puritanos", foi à construção de uma comunidade sagrada, fora do alcance da perseguição da realeza britânica.

Nessas comunidades, acreditava-se que eram constituídas segundo um plano divino para a redenção humana, era corrente a idéia de que a formação de cidades e vilas relativamente prósperas, num local inicialmente hostil, era sinal de que a mão de Deus os guiava. Os colonos europeus na América do Norte não eram exceção, entre a vida social e a vida religiosa, sentiam a presença de Deus. Por causa disso, muitos dos conflitos sociais dessa época assumiam linguagem religiosa, pois era essa uma das seivas da vida social associando intimamente o poder divino com o poder terreno. Os membros da Igreja puritana reservavam para si os cargos públicos, juntamente por acreditarem que era o dever do Estado apoiar a Igreja, cobravam dos fieis o comparecimento aos cultos, mesmo os que não eram membros, exigiam uma moralidade estrita e tudo mais que aumentasse as possibilidades de salvação de todos os membros da comunidade. Com isto vemos o medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo que nos cerca levando o homem a fundar diversos sistemas de crenças, cerimônias e cultos, quase sempre centrados na figura de um ente supremo, que o ajuda na busca da compreensão do significado último de sua própria natureza, deflagrando distúrbios de comportamento que vêm sendo um motivo de preocupação crescente, um comportamento como esse, que vem a ser um sintoma claro de esquizofrenia.


1ª Guerra Mundial - Resumo

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Eras Geológicas - Fantástica viagem no tempo

PLACAS TECTONICAS GEOLOGIA

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA: HISTÓRICO


1a fase: 1822 a 1930
Período de reduzida atividade industrial, dado a característica agrário-exportadora do país.
Nessa fase, no entanto, ocorrem dois fatos que facilitam a industrialização futura: a Abolição da Escravatura e a entrada de imigrantes, que vão servir e mão-de-obra.

2a fase: 1830 a 1956

O ano de 1930 é considerado por alguns autores como o da "Revolução Industrial" no Brasil. Efetivamente é o ano que marca o início da industrialização (processo através do qual a atividade industrial vai se tornar a mais importante do país) beneficiada pela Crise de 1929 e pela Revolução de 1930).
A Crise de 1929 determinou a decadência da cafeicultura e a transferência do capital para a indústria, o que associado a presença de mão-de-obra e mercado consumidor, vai justificar a concentração industrial no Sudeste, especificamente em São Paulo.
Esta fase, assim como a primeira, tem uma característica inicial de quase exclusividade de indústrias de bens de consumo não duráveis, definindo o período chamado de "Substituição de importações". No entanto, a ação do Estado começa a alterar o quadro, com o Governo Vargas criando as empresas estatais do setor de base, como a CSN (siderurgia), PETROBRÁS e a CVRD (mineração).

3a fase: 1956 a 1989

Constitui o período de maior crescimento industrial do país em todos os tipos de indústria, tendo como base a aliança entre o capital estatal e o capital estrangeiro. O governo Juscelino Kubitschek dá início a chamada "Internacionalização da Economia", com a entrada de empresas transnacionais, notadamente do setor automotivo.
O processo iniciado por J.K. teve continuidade durante a Ditadura Militar (1964 a 1985), destacando-se o Governo Médici, período do "Milagre Brasileiro", que determinou crescimento econômico, mas também aumento da dívida externa e concentração de renda.

4a fase: 1989 a ...

Esta fase iniciada no Governo Collor com continuidade até o Governo Fernando Henrique marca o avanço do Neoliberalismo no país, com sérias repercussões no setor secundário da economia.
O modelo neoliberal adotado determinou a privatização de quase todas as empresas estatais, tanto no setor produtivo, como as siderúrgicas e a CVRD, quanto no setor da infra-estrutura e serviços, como o caso do sistema Telebrás.
Além disso, os últimos anos marcaram a abertura do mercado brasileiro, com expressivas reduções na alíquota de Importação. Por outro lado, houve brutal aumento do desemprego, devido a falência de empresas e as inovações tecnológicas adotadas, com a utilização de máquinas e equipamentos industriais de última geração, necessários para aumentar a competitividade e resistir à concorrência internacional.

A CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE

A distribuição espacial da indústria brasileira, com acentuada concentração em São Paulo, foi determinada pelo processo histórico, já que no momento do início da efetiva industrialização, o estado tinha, devido à cafeicultura, os principais fatores para instalação das indústrias, a saber: capital, mercado consumidor, mão-de-obra e transportes.
Além disso, a atuação estatal através de diversos planos governamentais, como o Plano de Metas, acentuou esta concentração no Sudeste, destacando novamente São Paulo. A partir desse processo industrial e, respectiva concentração, o Brasil, que não possuía um espaço geográfico nacional integrado, tendo uma estrutura de arquipélago econômico com várias áreas desarticuladas, passa a se integrar. Esta integração reflete nossa divisão inter-regional do trabalho, sendo tipicamente centro-periferia, ou seja, com a região Sudeste polarizando as demais.

A DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL

Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-regionalmente e também entre as regiões.
Dentro da Região Sudeste há uma tendência de saída do ABC Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital quando trata-se de tecnopólos.
A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.
Fonte: www.brasilrepublica.hpg.ig.com.br


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/industrializacao-brasileira/industrializacao-brasileira.php#ixzz1wCF67tgi