segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dicionário Da Língua Brasileira de Sinais



Para saber mais acesse: http://www.acessobrasil.org.br/libras/
Muito legal vale a pena dar um click!!!!

Fique por dentro da História!!

           
Ku Klux Klan   
Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo de racistas, que se vestiam com roupas brancas e capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros (ex-escravos, libertos na Guerra de Secessão) e seus defensores, denominado Ku Klux Klan.

Formada por jovens veteranos da Confederação Sulista (Calvin Jones, Frank McCord, Richard Reed, John Kennedy, John Lester e James Crowe) com o intuito de prolongar a fraternidade das armas, a Ku Klux Klan se tornou grande com o decorrer do tempo, abrangendo outros estados. O nome vem do grego “kuklos”, que significa círculo. 
O que começou como uma brincadeira tomou proporções maiores à medida que jovens racistas ouviram falar do clã e se filiaram. Divertiam-se aterrorizando os negros, estes detestados pelos membros do clã por serem “preguiçosos, inconstantes e economicamente incapazes e, por natureza, destinados à escravidão1”. Também atacavam brancos que protegiam os negros, principalmente os professores que lecionavam em escolas para negros, temendo que os negros se instruíssem, tornando impossível a volta à escravidão.                                                                  

A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez que vestiam roupas brancas e cobriam o rosto com capuzes. Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela primeira vez o castigo físico aos negros. Além da prática racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros, obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de algumas chibatadas. Em consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta e alcunhas diferentes: White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita.



Em 1915, o cineasta Griffith dirigiu um filme intitulado “O nascimento de uma nação”. Nesse filme, o diretor não escondeu sua simpatia pelo clã. Motivados pela película, vários racistas se reuniram e retomaram a seita, dessa vez perseguindo, além de negros, judeus e estrangeiros. Estima-se que, a partir desse momento, o número de klanistas chegou a cinco milhões. Com a crescente, o grupo se fortaleceu e ganhou mais simpatizantes, estes mesmos que se julgavam os defensores da moral. Agora eles também caçavam médicos charlatões, prostitutas e marginais. Suas vítimas eram marcadas com três letras K na testa. A situação chegou a um ponto tão extremo que o governo interveio, aprovando a lei antimáscara, que proibia o uso de máscaras fora do Dia de Todos os Santos e do carnaval. O clã foi perdendo forças, alguns integrantes foram amadurecendo, e a mentalidade foi mudando até que o clã se desfez novamente.



Nos dias atuais, alguns racistas ainda se reúnem em grupos, promovendo a superioridade dos arianos. Mas, em termos de contingente, não se compara com o auge do clã, no século XIX. Felizmente!


Paul-Eric Blanrue - Revista História Viva Ano II, número 21. Página 57.
Por Demercino Júnior
Graduado em História

Hora e a vez do PAEE

Esta semana os alunos das escolas estaduais de Minas Gerais estarão realizando o PAEE
O Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar – PAAE foi criado para as escolas da rede estadual de Minas Gerais. Pioneiro no Brasil, sua concepção pedagógica, traduzida para um sistemaonline, possibilita agilidade na aplicação de provas e rapidez na obtenção de dados diagnósticos. Seu objetivo é identificar necessidades imediatas de intervenção pedagógica.

O PAAE é suporte didático para gestores e professores. Seus resultados viabilizam a gestão curricular orientada pelo estágio de desenvolvimento dos alunos e pelo Currículo Básico Comum - CBC. As escolas geram provas utilizando as ferramentas do Banco de Itens, formado por questões objetivas, diferenciadas em três níveis de dificuldade e vinculadas aos tópicos/habilidades que devem ser ensinados pelas escolas e aprendidos pelos alunos. 
Com base nos resultados do PAAE as escolas e os professores devem:

 Planejar e desenvolver aulas mais atrativas de acordo com o estágio de aprendizagem dos alunos;
 Planejar e desenvolver atividades didáticas mais adequadas aos conteúdos/habilidades do CBC;
 Dedicar maior atenção aos tópicos/habilidades que ainda não foram aprendidos;
 Oferecer atendimento específico às necessidades de aprendizagem dos alunos e das turmas;
 Planejar de forma contínua o aperfeiçoamento do projeto pedagógico das escolas;
 Promover o sucesso escolar de todos os alunos;
 Promover o aprimoramento da competência docente;
 Promover o aumento da produtividade do trabalho escolar;
 Estabelecer metas de evolução e desenvolvimento escolar.
A novidade este ano é que o  PAAE compreenderá três avaliações com objetivos distintos, cujos resultados são apresentados em relatórios estatísticos, gerados automaticamente pelo sistema: 

Portanto faça sua avaliação com bastante atenção!!!!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Novidade na net

Atenção alunos e  professores de Ciências: o Google lança mais uma maravilhosa novidade -  o Body Browser, uma viagem completa pelo corpo humano, onde você pode ver cada sistema, cada músculo e todos os ossos com visualização tridimensional e zoom.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Homofobia, o que é

Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Em 17 de maio de 1990, a assembléia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1993. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença. 
Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as conseqüências da homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão, ou o ódio irracional aos homossexuais: pessoas que têm atração afetiva e sexual para pessoas do mesmo sexo.

A homofobia se manifesta de diversas maneiras, e em sua forma mais grave resulta em ações de violência verbal e física, podendo levar até o assassinato de LGBT. Nestes casos, a fobia, essa sim, é uma doença, que pode até ser involuntária e impossível de controlar, em reação à atração, consciente ou inconsciente, por uma pessoa do mesmo sexo. Ao matar a pessoa LGBT,  a pessoa que tem essa fobia procura “matar” a sua própria homossexualidade.  A homofobia também é responsável pelo preconceito e pela discriminação contra pessoas LGBT, por exemplo no local de trabalho, na escola, na igreja, na rua, no posto de saúde e na falta de políticas públicas afirmativas que contemplem LGBT. Infelizmente, também, os valores homofóbicos presentes em nossa cultura podem resultar em um fenômeno chamado homofobia internalizada, através da qual as próprias pessoas LGBT podem não gostar de si pelo fato de serem homossexuais, devido a toda a carga negativa que aprenderam e assimilaram a respeito.
Para tanto, o Dia 17 de Maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, tem uma característica de protesto e de denúncia. No mundo inteiro, há um número crescente de atividades sendo realizadas neste dia.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Volta às aulas

Amanhã começam as aulas em toda a rede estadual de ensino de Minas Gerais, todo início de ano é um recomeço, muitas expectativas, reencontro com colegas e professores, novas amizades.
Ou seja tudo de bom rsrs, vi outro dia este poema e achei muito bonito e quero compartilha-lo com vocês.

A escola do meu sonho

Sonho com uma que valorize os meus sonhos
Que me dê oportunidades de crescer,
Que saiba respeitar o meu jeito de ser
Que possa me dar: carinho, amor e me faça viver.
Sonho com uma escola diferente,
Que trate as pessoas como gente,
Cheias de acertos e erros,
Facilidades e dificuldades de aprender 
Sonho com uma escola que ensine e aprenda a viver
Com culturas e diferenças individuais
Quero apenas uma escola e nada mais.
Sonho com uma escola que seja parceira da comunidade 
Que transforme os sonhos em realidade,
Que não tenha preconceito, mas sim, igualdade.
Sonho com uma escola que respeite: 
Meus valores, costumes e ideais
Que ensine a aprender cada vez mais
Que não discrimine o branco, o negro ou o índio, 
Mas que trate todos iguais.
Sonho com uma escola para todos:
Quer sejam "perfeitos" 
Ou portadores de necessidades especiais.
Sonho com uma escola que pregue o amor
E que proclame a paz
Sonho com uma escola como o mundo nunca viu
Mas um dia verá...
Sonho com uma escola que ensine o aluno onde ele for
A vencer obstáculos, medos e perigos.
Não apenas uma escola,
Uma casa de amigos.

de Jorge Luis Diniz Costa
São Vicente Férrer - MA -

E esta também é a escola dos meus sonhos....